domingo, 10 de maio de 2009

DN-Funchal: "Lídio Aguiar deverá ser hoje eleito como novo presidente da Juventude Popular-Madeira"

Lídio Aguiar deverá tornar-se hoje presidente da JP-Madeira. O Congresso da organização, que começou ontem e termina hoje ao início da tarde, votou maioritariamente (75 por cento) a sua moção de estratégia global 'Sair da rotina e acreditar', que concorria com a de Artur Silva, 'por um futuro melhor'.

Só hoje será eleito o novo líder, mas o facto de ter visto a sua moção de estratégia global conquistar os congressistas, deverá assegurar a Lído Aguiar a eleição como presidente.


É muito provável que Artur Silva nem se apresente à eleição. O encontro, está a decorrer no Hotel Porto Mare, conta com cerca de 70 participantes.


Na abertura dos trabalhos, Pedro Moutinho, líder nacional da JP disse que o Governo português vive "em devaneios" e que os jovens estão "indignados" com o rumo do país.


"Esta geração está cada vez mais indignada com o estado do país e com os devaneios que nós estamos a ter no continente".


O líder dos jovens 'populares' acrescentou: "Vivemos tempos onde a liberdade é absolutamente escassa, não temos liberdade de pensamento, não temos liberdade de expressão, as nossas empresas já nem têm liberdade sequer para trabalhar e de criar riqueza, para crescer e inovar".


Para Pedro Moutinho, Portugal vive "tempos em que o Estado quer tudo, o Estado quer apoderar-se de tudo e cada vez mais há uma visão socialista de que as pessoas devem servir o Estado e não o Estado as pessoas, que era isso que deveria acontecer".


O dirigente nacional da JP disse ainda contar com os jovens madeirenses para a luta que se impõe.Os trabalhos do Congresso terminam esta tarde com uma intervenção de José Manuel Rodrigues.


Educação em comum


Lídio Aguiar e Artur Silva apresentaram moções de estratégia que tiveram em comum as preocupações com a educação e problemas conexos.


Lídio Aguiar considera "um acto de loucura do primeiro-ministro" a passagem da escolaridade obrigatória para os 12 anos. Diz que se com o nono ano já há imenso abandono, muito maior será com os 12 anos.


Já Artur Silva acentua a "má fase" da educação e lembra a insegurança vivida nas escolas.


Toxicodependência e crédito à habitação são problemas que muito preocupam o autor da moção 'Por um futuro melhor'.


O Congresso também debateu uma proposta de alteração dos Estatutos da JP, apresentada pela militante Natacha Rodrigues, que veio a ser aprovada por unanimidade.


Em síntese, passou a ser necessário ter três meses de militância na JP, antes de alguém poder candidatar-se aos respectivos órgãos.


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